A nossa vida em termos de duração é tão curta quanto um instante, comparando à imensidão que é a eternidade. E desse pequeno instante os momentos de lucidez são escassos. Quantas vezes podemos dizer que estávamos lúcidos na tomada de uma decisão? Quase que arriscava dizer nenhuma. Tomamos cerca de 200 decisões por dia, as decisões do quotidiano. O que comer, quanto comer, quando comer; São algumas das muitas decisões que tomamos diariamente, e a maior parte são de forma instantânea. Mas existem outras decisões que levam mais tempo para se pensar e reflectir, mas nem mesmo essas são em momentos de lucidez... Por exemplo, a decisão de começar uma relação amorosa com alguém, o ir viver com esse alguém e/ou o ter um filho com esse alguém pode dizer-se que, normalmente, são decisões pensadas e reflectidas mas não em perfeito estado de lucidez. Não seria racional chamar lúcido a alguém que está apaixonado. Até mesmo nas decisões de investimento monetário, na compra de bens transaccionais como as acções empresárias, apesar de estudadas, as motivações são o dinheiro e o poder. Seria racional chamar de lúcido a alguém que espuma ganancia pela boca? Por isso resta-nos aproveitar os pequenos micro-instantes de lucidez que temos, para alcançar grandes feitos. Revolucionar o humor em portugal como Raúl Solnado fez. Escrever a teoria da relatividade como Einstein fez. Acabar com a escravatura como Lincoln fez. Estudar o movimento dos corpos através de calculo diferencial como Isaac Newton fez. Pintar a Mona Lisa como Da Vinci fez. Eternizar os feitos grandes feitos lusitanos como Luís Vaz Camões fez. Descobrir teoremas como Pitágoras fez. Transmitir conhecimentos como Sócrates fez.
Tenho a certeza que todos eles estavam lúcidos mas um pouco possuídos pela insanidade.
Tenho a certeza que todos eles estavam lúcidos mas um pouco possuídos pela insanidade.